Fórum de debates – Relacionamentos Afetivos
outubro 28, 2010 às 3:00 pm | Publicado em Fórum de Debates | 11 ComentáriosTags: psicanálise, relacionamentos
RELACIONAMENTOS AFETIVOS
No “FÓRUM DE DEBATES” de novembro
08/11/2010 – das 19h às 21h
A Sociedade Paulista de Psicanálise promove mensalmente o “Forum de Debates” com temas diversos e atuais com o intuito de trazer a tona reflexões sobre questões cotidianas. No debate deste mês, Relações Afetivas, o objetivo é identificar:
Relacionamentos Afetivos
- A natureza do desejo – o imediato e o perene
- Sexualidade, ontologia e sublimação
- Mudanças sociais recentes
- Características e arquétipos do feminino e do masculino e a inclusão da homossexualidade
- Narcisismo e as dificuldades de comunicação
- Níveis de consciência e relacionamentos fundados na alteridade
- Apresentação de caso
Coordenação: Vera Lucia Muller Ando
Apresentação por Walter Mattos: Psicólogo clínico e organizacional; Consultor de negócios. Formado em Engenharia (CREA 195.888) e Psicologia (CRP 06/89198), com pós-graduação em Marketing pela ESPM e MBA pela Business School São Paulo e Universidade de Toronto. Especialista em farmacodependências pela Escola Paulista de Medicina e membro do PROAD, Programa de Orientação e Atendimento a Dependências da UNIFESP. Sócio gerente da BrainWork, empresa com atuação em pesquisas de mercado, gestão humana e desenvolvimento de negócios. Atua como voluntário nas ONG’s Associação Maria Helen Drexel, de menores acolhidos, e GAASP, Grupo de Apoio à Adoção de São Paulo. Coordenador Técnico/Terapêutico do Grupo “Mulheres de Atitude”. Membro do Núcleo de Integração- Psicologia Analítica, Psiquiatria e Neurociências da SBPA. Docente convidado da Sociedade Paulista de Estudos e Aprofundamentos em Psicanálise.
Investimento: R$15,00 para associados e R$30,00 para não associados.
Dirigido ao público em geral
Inscrições: De 2ª a 5ª, das 14h30 às 20h30; 6ª feira, das 11h30 às 16h – Beth
Local: Sociedade Paulista de Psicanálise – Rua: Humberto I, 295 – Vila Mariana – Tel.: 5539-6799 sppsic4@terra.com.br – Inscrições abertas até 05/11/10 Vagas Limitadas
Palestra – Da gestação ao casamento
setembro 7, 2010 às 8:30 am | Publicado em Palestra | Deixe um comentárioTags: Casamento, Emoções, Gestação, Imaturidade emocional, Maria Gertrudes Bim, personalidade, relacionamentos, Simbiose, vida intra-uterina
VIDA INTRA-UTERINA
– Visão atual da vida intra-uterina
– Como o bebê recebe as emoções da mãe.
– Participação do pai desde a gestação
Objetivo: A importância da preparação dos pais para poderem acolher adequadamente o bebê, este ser totalmente frágil físico e emocionalmente.
O NASCIMENTO E INFÂNCIA
– Simbiose
– Como o bebê percebe o mundo
– Formação da Personalidade:Identificação
– Como se formam os traumas.
Objetivo: Esta é a fase, juntamente com a gestação, mais importante da vida do ser humano. É nesta fase que se formam os traumas e o relacionamento da vida adulta será baseado no que a criança vivenciou com seus pais e irmãos.
RELACIONAMENTO ENTRE CASAIS
– Imaturidade emocional
– Uso de suportes
– Seqüência emocional
– Modelos
– Viver relacionamentos não reais
Objetivo: Enfoque nos conflitos existentes na vida adulta, seja entre casais, na família, no trabalho, no grupo social, etc.
Porque as emoções atrapalham todos os relacionamentos?
Coordenadora: Maria Gertrudes Bim
Local: Sociedade Paulista de Psicanálise
Rua Humberto I, 295 – Vila Mariana-SP
Fone: (11) 5539-6799
Dia: 02 de outubro de 2010 (sábado)
Horário: 10:00 horas
Valor: 35,00 (trinta e cinco reais)
Associados: R$30,00 (trinta reais)
Duração: 2:30 horas
Vagas limitadas
Inscrições até o dia 28/09/2010
Relacionamentos e conflitos
junho 22, 2010 às 6:38 pm | Publicado em Artigos | Deixe um comentárioTags: amor, conflitos, emocional, felicidade, Maria Dilma Campo Burkle, relacionamentos, segurança
Maria Dilma Campo Burkle
Psicanalista
É muito comum que a base dos relacionamentos de casais estabeleça-se sobre uma distorção da realidade, sem que disso se tenha consciência. A demanda que fica é: “Não me sinto inteira (o), sou incompleta (o) enquanto pessoa”, e daí vem uma extrema necessidade de se encontrar a outra metade.
Metaforicamente, sendo metade de algo que nem sei direito o quê ou quem, o senso de identidade e auto-estima fica prejudicado. Disto resulta colocar nessa metade faltante, expectativas e exigências para dela obter a comprovação de que existo e mereço amor, segurança, felicidade, etc.
Este é o cenário no qual verdadeiros dramas acontecem, no palco chamado vida, onde todos atuam seus personagens, uma grande ficção com direção própria, produzida e enviada diretamente do inconsciente.
Às vezes rindo, outras chorando, sendo protagonista ou telespectador da história de Cinderela, adaptada ao século XXI, a situação se repete: “Se me amasse de verdade, faria tudo por mim!”. E assim, as condições são impostas e nem sempre verbalizadas. O outro até deve adivinhá-las, igual mamãe que já sabia e gratificava ou não, todos os meus desejos. Abraços, beijos, elogios, acompanhar-me nos meus interesses, afirmar e reafirmar seu amor o tempo todo.
Supondo que haja amor, sufoca com tamanhas exigências. Passa a ser tremendo encargo sobre os ombros do outro, que também tem suas próprias questões. Também o inverso costuma ocorrer: “Eu o amo, vivo para satisfazê-lo, sem ele não sobrevivo, falta o ar e o chão sobre o qual me apoio, não posso perdê-lo, portanto me anulo pois sou apenas extensão do outro”.
As configurações e interações que a dimensão emocional humana compõem, fornecem o material para infinitas criações imaginárias e, quase sempre, são atuadas em fatos reais. Todos nós reconhecemos esses conflitos. Em proporção variável, somos agentes de prazer e felicidade do outro, ou este outro acaba sendo o nosso objeto de prazer e felicidade. Revendo nossas histórias, compreendemos os porquês.
Compartilhamos a experiência de desamparo e, nesse enredo, existe a dependência de um outro que nos garanta a sobrevivência. Sendo esse outro o representante da falta que é deslocada e reeditada nas vivências emocionais atuais com nosso parceiro, a ele delegamos o papel que foi um dia o da mãe. Pobre dele e pobre de nós! Crianças brincando de serem adultas, vivendo em um mundo de “faz de conta”.
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